Conhecida como, sarna negra,
sarna folicular,
sarna vermelha
e,
nos casos mais graves, lepra canina.
O Demodex canis com afinidade aos canídeos, D. cati aos felídeos, D criteriaos Hamsters, o D cuniculi aos coelhos e lebres. Essa sarna não é contagiosa, mas propicia infecções bacterianas secundárias. Portanto, é indispensável ter regras básicas de higiene, tanto para os animais como para os humanos, como explica o especialista.
É bom evitar que os animais afetados entrem em contato com outros nos momentos de crise, e as pessoas responsáveis pelo bicho devem sempre lavar as mãos. Não existem medicamentos que curem a sarna, mas existem os que a controlam muito bem.
Se cuidado, o animal terá vida quase normal. Ainda de acordo com Grassi, a doença não tem como ser evitada. Como se trata de um problema genético, o único jeito de impedir que ela se espalhe é evitar a procriação do animal.
O Demodex, que
normalmente convive em paz com o animal sem causar nenhuma alteração na sua
saúde, pode se tornar um agente extremamente nocivo a qualquer momento. Para
que isso ocorra é necessário que haja uma baixa de resistência do organismo, só
assim o parasita torna-se ativo.
O ácaro, que vive na profundeza da pele nos folículos pilosos e glândulas sebáceas, passa a se reproduzir de forma extraordinária e espalhar-se pelo organismo podendo ser encontrando nos linfonodos, gânglios linfáticos, baço, parede intestinal, glândula mamária, bexiga, fígado, pulmão.
Um animal pode contrair a sarna demodécica através do leite materno, nos primeiros dias de vida, se a fêmea que estiver contaminada pelo ácaro. Um cão afetado pela sarna demodécica não transmite a doença para outro cão através do contato.
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